
Bodas de Ouro, Isolete e Etevaldo
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O dia tão esperado chegou e já passou, mas... Estou aqui pra contar um pouco sobre essa casal.
Com muita alegria e orgulho filhos e netos descrevem essas duas pessoas, Isolete e Etevaldo, que celebraram Bodas de Ouro.
A história do casal
Etevaldo, carinhosamente conhecido como Vado, nasceu em 15 de março de 1946, na Serra Gabiroba, Bom Retiro. Quando criança mudou-se com a família para a comunidade de Alto Figueiredo e novamente com 14 anos mudou-se para o Alto Rio Novo.
Isolete, carinhosamente conhecida como Lete, nasceu em 20 de agosto de 1949. Viveu infantil e adolescência no Faxinal Vila Nova.
Cada um a se modo, viveu uma infância humilde, de educação rígida, regrada e severa. Pais enérgicos, amorosos e muitos irmãos.
E foi dos pais que tiveram exemplo de disciplina, oração, respeito, honestidade, educação, presença ativa na comunidade religiosa, trabalho árduo, pontualidade, dentro outras tantas coisas que formaram o caráter. E assim, tornaram-se jovens.
Como se conheceram
Num belo dia, Isolete viu Etevaldo na missa na igreja Matriz. (E recentemente ela contou que a primeira vez que viu ele, pensou: ‘Esse homem é perfeito’). E depois disso Isolete, sempre ia na missa, e pedia a Nossa Senhora para colocar aquele homem na vida dela. No dia 04 de junho de 1966, o destino encarregou-se de marcar um encontra entre eles, no dia do casamento do tio Zé, irmão mais novo do Etevaldo. Nesse dia conversaram um pouquinho emquando dançavam. Depois de 6 meses, no dia 08 de dezembro, na festa da Matriz, encontraram-se novamente e começaram a namorar. Depois disso, sempre depois da missa, os dois conversavam por 10 minutinhos (contadinhos).
Visitas na casa da namorada? No começo eram de 2 em 2 meses, somente a tarde e não podia pegar na mão um do outro. Um tempo depois, ele podia chegar antes do almoço. E somente depois do noivado, podiam se ver a cada 15 dias. O namoro durou 1 ano e 5 meses.
Casamento
O casamento de Isolete e Etevaldo, aconteceu no dia 25 de maio de 1968, na igreja matriz. Após o casamento, foram para a festa de Rural, festa que aconteceu na casa do vô José e da vó Arlinda. Mesas de tabua e bancos colocados na rua. Ao som da banda do Alemão Preto. Passaram a noite de núpcias na casa da noiva e no dia seguinte partiram para o Alto Rio Novo. Isolete levou seu enxoval e também: uma leitoa, um casal de patos, três galinhas, uma enxada, um par de tamancos e um chapéu. O primeiro serviço, arrancar batata doce para tratar os porcos e os bois que Etevaldo tinha.
Filhos
Após um ano e dois meses da união, Deus presenteou o casal com seu primeiro filho, Luis Carlos, nascido em 05 de julho de 1969. Eliane, a menina do meio, nasceu em casa, no Alto Rio Novo em 29 de dezembro 1971. E o caçula, Vanio, foi presente de Natal, nasceu em 25 de dezembro de 1973.
Mudança
Por 10 anos permaneceram na lavoura, cultivavam a terra de cultivador e arado, plantavam fumo, cebola, batata e arroz. Viveram momentos felizes, tendo irmãos como vizinhos, mas ali também passaram momentos de dificuldade com a terra, falta de dinheiro e doença. E isso, os levou a mudarem-se para o centro da cidade, mudança que ocorreu em 03 de março de 1978. Logo após a mudança, Isolete fez uma cirurgia. Emociona nos contou recentemente que enquanto estava no hospital, suas cunhadas, Alda e Sonia, costuraram cortinas para casa nova, como surpresa para ela.
Etevaldo, trabalhava no comercio e mais tarde tornou-se funcionário publico por 19 anos. Isolete, ficou com os afazeres da casa, fez curso de corte e costura e passou a costurar para fora ajudando nas finanças e na educação dos filhos.
Com estes relatos, em nossas lembranças e na vivencia, os filhos contam que os dois são pessoas guerreiras, perseverantes, fortes, de coração generoso, temperamento forte, mas extremamente sensíveis, caprichosos, exigentes, honestos, sábios, alegres e seus melhores amigos.
Dois filhos, uma filha. Duas noras, um genro. E seis netos. Uma grande família, de um grande amor que já dura mais de 50 anos.
Texto escrito pela família e redigido por mim, Larissa Assing.
Agradecimento
Gostaria de deixar aqui, meu agradecimento ao casal e os filhos e companheiros. Agradecer por terem sido tão carinhosos comigo nessa data e por me fazerem sentir parte de família. Peço desculpa aos noivos, por chorar quando agradeceram pelo meu trabalho, sou do riso e do chora fácil, fiquei muito feliz e emocionada com as palavras do Vado e da Isolete. Tenho enorme carinho por vocês.
Quem chegou até o fim do texto, obrigada pela paciência e por acompanhar meu trabalho. Até o próximo post.


































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